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Praias do litoral alentejano com vigilância mais cedo do que em 2017

Todas as zonas balneares do litoral alentejano, sob jurisdição da Capitania do Porto de Sines, já estão vigiadas com nadadores-salvadores, tendo o dispositivo sido montado mais cedo do que no ano passado.

“Todas as praias concessionadas e mesmo as que não têm concessão, mas são responsabilidade das câmaras municipais, já têm vigilância”, disse hoje à agência Lusa o comandante Manuel Sá Coutinho, responsável da Capitania do Porto de Sines, no distrito de Setúbal.

A vigilância abrange as praias sob jurisdição da capitania de Sines, entre Melides, no concelho de Grândola (Setúbal), e Carvalhal, em Odemira (Beja).

O dispositivo foi montado nas praias de Melides (Grândola), Costa de Santo André e Fonte do Cortiço (Santiago do Cacém), Vasco da Gama, São Torpes, Morgavel, Vieirinha, Porto Covo e Ilha do Pessegueiro (Sines), no distrito de Setúbal, e Malhão, Farol, Franquia, Furnas, Almograve, Zambujeira do Mar, Alteirinhos e Carvalhal (Odemira), no distrito de Beja.

“A prioridade foi para as praias concessionadas e foram essas as primeiras a receberem nadadores-salvadores. Gradualmente, foi-se completando o dispositivo de vigilância e, no final de junho, tínhamos todas as praias vigiadas”, assegurou.

Também a praia fluvial da Barragem de Santa Clara, em Odemira, conta com dois nadadores-salvadores.

No ano passado, devido à falta de nadadores-salvadores, o dispositivo de vigilância no litoral alentejano só ficou completo na segunda semana de julho.

“Este ano, conseguimos ter o dispositivo montado mais cedo do que no ano passado e a maior parte das praias já tem a Bandeira Azul hasteada”, acrescentou o capitão do porto de Sines.

Para as zonas que não são designadas como praias de banho, a Capitania do Porto de Sines disponibiliza duas viaturas todo-o-terreno, do projeto ‘Seawatch’, com dois militares da Marinha com formação de nadador-salvador, que vão reforçar a segurança e vigilância da costa durante a época balnear.

“As viaturas vão patrulhando, ao longo dos dias, essas praias para sensibilizar e alertar as pessoas, detetar situações de risco e atuar caso necessário”, explicou Manuel Sá Coutinho, alertando para a necessidade de ser respeitada a sinalética.

“A sinalética prevista nas concessões balneares está toda montada, assim como as praias que não são vigiadas têm a placa identificativa de zona não vigiada. Este ano, já com caráter obrigatório, existem as bandeiras que indicam as zonas aconselhadas para banhos e isso também já está a ser utilizado em todas as praias da nossa jurisdição”, garantiu.

Para Manuel Sá Coutinho, as praias sem vigilância constituem uma preocupação acrescida, tendo em conta a extensão da costa alentejana.

No ano passado, no litoral alentejano, não se registaram mortes nas praias vigiadas, durante a época balnear.

Lusa

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Lusa

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