Categorias: Nas Notícias

Marcelo promulga com reservas Entidade para a Transparência na vida política

O Presidente da República promulgou hoje a lei que cria uma Entidade para a Transparência na vida política, apesar de manifestar “pertinentes reservas” a respeito do diploma.

“Não obstante as pertinentes reservas emitidas a respeito deste diploma, dada a maioria claramente superior a dois terços que obteve e a potencial relevância desta entidade para a aplicação do novo regime do exercício de funções por titulares de cargos políticos e altos cargos públicos, o Presidente da República promulgou o diploma que aprova o Estatuto da Entidade para a Transparência e procede à nona alteração à Lei n.º 28/82, de 15 de novembro, que aprova a organização, funcionamento e processo do Tribunal Constitucional”, lê-se numa nota colocada no portal da Presidência na Internet.

Na última sessão plenária da legislatura, em 19 de julho, a Assembleia da República aprovou, em votação final global, a criação da entidade para a transparência e código de conduta, dois dos últimos diplomas do chamado “pacote da transparência”.

A nova entidade foi aprovada com os votos favoráveis do PS, PSD e BE e os votos contra do PCP e do CDS-PP, que a apelidam de “polícia dos políticos”.

Já o código de conduta dos deputados foi aprovado pelas bancadas do PS e PSD, pelos deputados do PAN André Silva e não inscrito Paulo Trigo Pereira, teve o voto contra do PCP e PEV e a abstenção do BE e CDS-PP.

À entidade para a transparência caberá avaliar e fiscalizar as declarações de rendimentos, património e interesses dos titulares de cargos públicos e políticos.

Foi ainda alargado o leque de cargos abrangidos pelas chamadas obrigações declarativas, que existiam até agora, por exemplo, a membros dos governos e deputados, e que passam a vigorar para magistrados e autarcas.

Esse registo é feito em modelo único na nova entidade para a transparência, que funcionará junto do Tribunal Constitucional.

Foi, igualmente, aprovado o Código de Conduta dos Deputados, que obriga, por exemplo, os deputados a declarar, na Assembleia da República, ofertas de valor igual ou superiores a 150 euros.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: homeTransparência

Artigos relacionados

Portugal é o sétimo país europeu mais atrativo para investir em hotelaria

O estudo ‘2024 European Hotel Investor Intentions Survey’, levado a cabo pela CBRE, concluiu ainda…

há % dias

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de quinta-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

3 de maio, nasce Maquiavel, que combate a ética cristã

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, Itália, a 3 de maio de 1469. Historiador, poeta, diplomata…

há % dias

2 de maio, morre Leonardo da Vinci, o maior génio da História

Leonardo da Vinci recorda-se a 2 de maio, dia da morte do maior génio da…

há % dias

Ciberataques ao setor financeiro aumentaram 53% devido ao aumento dos serviços bancários online

O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…

há % dias

Números do Euromilhões de hoje: Chave de terça-feira, 30 de abril de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…

há % dias