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PR moçambicano faz visita oficial ao Vaticano na quinta e sexta-feira

O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, vai fazer uma visita oficial ao Vaticano na quinta e na sexta-feira, a convite do papa Francisco, anunciou a Presidência da República em comunicado.

O chefe de Estado vai manter conversações oficiais com o papa e tem encontros agendados com o cardeal Pietro Parolini, secretário de Estado da Santa Sé, bem como com a Comunidade de Santo Egídio e com a comunidade moçambicana residente na Itália.

“A visita ao Vaticano visa fundamentalmente aprofundar as relações de amizade, solidariedade e perspetivar a cooperação entre Moçambique e o Vaticano”, refere-se no comunicado.

Filipe Nyusi vai viajar acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, e da Justiça Assuntos Constitucionais e Religiosos, Joaquim Veríssimo.

Acompanham-no ainda o embaixador de Moçambique na Santa Sé, Amadeu Conceição, assim com quadros da Presidência da República e de outras instituições do Estado.

A igreja tem sido um dos intervenientes nos processos de paz em Moçambique, um papel assinalado por Nyusi há poucas semanas, numa mensagem de felicitações dirigida a Edgar Peña Parra, núncio apostólico de Moçambique, designado para um novo cargo no Vaticano.

“Hoje, estamos seguros que a paz efetiva e duradoura que a Igreja Católica, em geral, e sua santidade Papa Francisco, em particular, sempre apoiaram, incondicionalmente, é uma certeza irreversível, pois os moçambicanos, a cada dia se reconciliam irmanados na construção do seu destino comum”, referiu o chefe de Estado.

O Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) estão a negociar um novo acordo de paz, depois do cessar-fogo sem limite anunciado em dezembro de 2016 pelo líder da oposição, Afonso Dhlakama, que morreu devido a complicações de saúde a 03 de maio deste ano.

As armas calaram-se no centro do país, zona de conflito, e as negociações em curso incluem acordos para a descentralização do poder, desarmamento e reintegração das forças da Renamo.

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