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PP diz que Pedro Sánchez deverá pensar “em ir embora” se se confirmar projeção

O secretário-geral do PP (direita) de Espanha, Teodoro García Egea, defendeu hoje que o primeiro-ministro em funções, Pedro Sánchez, deverá “começar a pensar em ir-se embora” se se confirmar a perda de mandatos dos socialistas nas eleições.

As primeiras projeções dão uma diminuição dos lugares no parlamento espanhol obtidos pelo PSOE (socialistas), que poderá passar dos atuais 123 para 114 a 119 deputados.

Numa conferência de imprensa após o encerramento das assembleias de voto e a projeção dos primeiros resultados, Garcia Egea manifestou-se “cauteloso” sobre os resultados que o PP pode obter, mas também agradeceu aos que confiaram no seu partido, confirmando-o como “a única alternativa” a Sánchez.

As previsões avançadas pela televisão pública espanhola (TVE) concedem ao PP, a segunda frça mais votada, uma subida relativamente aos 66 deputados que elegeu em abril passado, data das eleições anteriores, obtendo agora entre 85 a 90 lugares.

Apesar de aconselhar o socialista Pedro Sánchez a começar a pensar na renúncia, Garcia Egea não clarificou se o líder do PP, Pablo Casado, está disposto a apresentar-se à investidura como primeiro-ministro.

O secretário-geral do PP remeteu para anteriores declarações de Pablo Casado, que se comprometeu a apresentar-se à investidura se elegesse mais um deputado do que os socialistas.

Nas eleições de 28 de abril, os socialistas do PSOE tiveram 28,7 por cento dos votos, seguidos pelo PP com 16,7 por cento, o Cidadãos (direita liberal) com 15,9 por cento, o Unidas Podemos (extrema-esquerda) com 14,3 por cento e o Vox (extrema-direita) com 10,3 por cento.

As eleições de hoje foram convocadas em setembro pelo Rei de Espanha, depois de constatar que o primeiro-ministro socialista em funções, Pedro Sánchez, não conseguiu reunir os apoios suficientes para voltar a ser investido no lugar na sequência das eleições de abril.

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