Economia

Poupança das famílias recupera no quarto trimestre mas desce no conjunto de 2018

A taxa de poupança das famílias subiu para 4,6 por cento do rendimento disponível no último trimestre de 2018, acima do registado no trimestre anterior, mas abaixo do verificado no final de 2017, divulgou hoje o INE.

No ano acabado no quarto trimestre de 2018, “a taxa de poupança das famílias aumentou para 4,6 por cento do rendimento disponível (mais 0,5 p.p. que no trimestre anterior), em resultado de um acréscimo do rendimento disponível superior ao da despesa de consumo final”, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE justifica “o aumento mais acentuado do rendimento disponível das famílias” com o crescimento de 1,9 por cento das remunerações no 4.º trimestre de 2018, acima do aumento de 1,1 por cento no trimestre anterior, e ainda pelo acréscimo de 2,3 por cento das prestações sociais recebidas.

A subida das remunerações e das prestações sociais nos últimos três meses do ano passado reflete o efeito do pagamento do subsídio de Natal por inteiro nas remunerações pagas pelas Administrações Públicas e nas pensões, indica a mesma fonte.

“A capacidade de financiamento do setor institucional das famílias aumentou de 0,5 por cento do PIB [Produto Interno Bruto] no 3.º trimestre para 0,7 por cento no 4.º trimestre de 2018. O rendimento disponível das Famílias registou um aumento superior ao da despesa de consumo final, o que determinou o aumento da taxa de poupança para 4,6 por cento”, refere ainda o INE.

Apesar da melhoria face ao terceiro trimestre, no conjunto do ano de 2018 a taxa de poupança das famílias ficou abaixo do registado no final de 2017 (4,7 por cento).

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