Economia

Pós-troika: Especialistas do Bruegel antecipam economia “estruturalmente débil e frágil” em Portugal

passos coelho vitor gasparO programa da troika não resolveu os problemas estruturais da economia portuguesa, que vai manter-se “estruturalmente débil e frágil” após o final do resgate, em 2014. A opinião é de três economistas do Bruegel, para quem “o fim dos problemas” não está à vista em Portugal.

Portugal pediu à troika para ser resgatado, mas os problemas estruturais da economia nacional vão manter-se quando terminar o programa de assistência económica e financeira, no próximo ano. Jean Pisani-Ferry (França), André Sapir (Bélgica) e Guntram Wolff (Alemanha), três economistas do ‘think tank’ Bruegel, alertam que Portugal vai continuar a ter uma “estruturalmente débil e frágil”.

Num estudo hoje publicado, os três economistas abordam os resgates em três países: Portugal, Grécia e Irlanda. No caso nacional, o documento aponta para a conclusão do programa da troika no prazo previsto, com Portugal em condições de voltar a financiar-se nos mercados internacionais. Deixam, contudo, o alerta: o cumprimento do programa da troika não representa “o fim dos problemas”.

Uma das hipóteses para minorar a situação será a ativação do Mecanismo Europeu de Estabilidade, o fundo de socorro permanente dos países em dificuldades, permitindo a Portugal aceder ao programa de compra ilimitada de dívida, no mercado secundário, do Banco Central Europeu.

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