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Portugueses apontam dados pessoais e bancários como informação a proteger na Internet

Os portugueses apontam os dados pessoais e os dados bancários como o tipo de informações que mais se preocupam em proteger na Internet, revela um estudo da YouGov para a Google hoje divulgado.

O estudo, realizado para a Google sobre o comportamento dos portugueses na Internet no âmbito do dia da Internet + Segura, concluiu ainda que metade dos portugueses “já passaram por alguma tentativa de ‘phishing’ [tentativa de obter informação]” por ‘mail’.

Quase dois terços dos entrevistados (64,03 por cento) apontaram que a informação financeira (dados bancários) era o mais preocupava proteger ‘online’, seguida da informação pessoal (por exemplo, morada), referida por 14,18 por cento.

Menos de 10 por cento (7,29 por cento) dos inquiridos manifestou preocupação em proteger momentos pessoais na Internet, como fotos de família.

O estudo baseou-se em 1.007 entrevistas a portugueses adultos, realizadas entre 27 de dezembro e 08 de janeiro últimos, e os dados são ponderados e representativos da população adulta portuguesa.

Questionados se utilizam a autenticação de dois fatores para garantir a segurança das contas na Internet, um quarto dos entrevistados (24,89 por cento) disse que o fazia “em todas”, mas a maioria (45,13 por cento) afirmou que só o fazia “em algumas”.

Mais de um quinto (21,90 por cento) dos entrevistados “não utiliza em nenhuma” das contas ‘online’ dois fatores de autenticação.

Relativamente a terem um número de telefone de recuperação ou endereço eletrónico nas contas ‘online’, o estudo refere que 41,91 por cento dos portugueses utiliza uma destas opções, enquanto 11,67 por cento afirma não o fazer.

Sobre a análise regular das ferramentas de segurança na Internet, a maioria (28,54 por cento) afirmou “nunca” fazer, e mais de 12 por cento disse que o fazia “mais de uma vez por mês”, a mesma proporção dos que realizam este procedimento “uma vez por mês”.

No que respeita a atualização de palavras-chave nas contas ‘online’, um quarto (25,11 por cento) disse que tal era “menos regular do que uma vez a cada seis meses”, seguida dos que nunca o fazem (15,44 por cento).

A atualização uma vez em cada seis meses foi respondida por 13,45 por cento e 11,10 por cento apontaram que o faziam uma vez a cada dois/três meses.

“Para a Google, quando as pessoas estão ‘online’ não deveriam ter de se preocupar com a segurança das suas informações”, refere a tecnológica em comunicado, dando como exemplo que a ‘machine learging’ (automação) “ajuda o Gmail a impedir que mensagens falsas de ‘spam’ e ‘phishing’ apareçam na caixa de entrada e com precisão de 99,9 por cento”.

A Google destaca cinco dicas para os portugueses manterem a segurança na Internet: manter o ‘software’ atualizado, usar palavras-chave únicas para cada conta, ter um número ou ‘mail’ para recuperar uma conta, fazer o ‘checkup’ de segurança da Google e adotar a autenticação de dois passos.

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