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Portugal vai ser autossuficiente em médicos de família em quatro anos

leal_da_costaPortugal vai ser autossuficiente em médicos de família em quatro anos. A garantia foi dada pelo secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Leal da Costa, à margem da inauguração da Unidade de Cuidados Continuados de Orvalho, em Oleiros.

A falta de médicos de família tem sido um dos problemas mais constantes da saúde em Portugal, mas a situação vai ser invertida num prazo de quatro anos. Leal da Costa, secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, deixou a garantia de que o país será autossuficiente, salientando “o esforço de colocar a trabalhar todos os médicos de medicina familiar que terminem o internato”.

A garantia do governante foi dada em resposta às preocupações do presidente da Câmara de Oleiros, José Marques, que aludiu à falta de médicos de família no concelho durante a cerimónia de inauguração da Unidade de Cuidados Continuados de Orvalho. Foi então que Leal da Costa complementou que “está também a ser aumentado o número de vagas para o internato de medicina geral e familiar”.

No prazo de quatro anos, segundo o secretário de Estado, Portugal vai deixar “de ter necessidade de importar médicos”, embora com a garantia de que a qualidade da saúde não se vai deteriorar com a aposta nos clínicos nacionais. “Não está em causa a qualidade nem a capacidade de trabalho desses médicos”, reforçou: “queremos criar condições para termos médicos portugueses a trabalhar no nosso país”.

As garantias de Leal da Costa foram dadas no dia em que a população do concelho de Oleiros, no distrito de Castelo Branco, passou a contar com a Unidade de Cuidados Continuados de Orvalho, um investimento de 2,7 milhões de euros que reforça a capacidade nos cuidados de média e longa duração em 32 camas.

O equipamento, propriedade do Centro Social de Orvalho, vai permitir a prestação de cuidados a 120 idosos, nas valências de lar, centro de dia, apoio domiciliário e cuidados continuados. Segundo Leal da Costa, até ao final do ano estão previstas a disponibilização de mais seis mil camas para os cuidados continuados, acrescentando ainda que, “dentro de três anos, esse número subirá para as sete mil camas”.

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