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Portugal: Troika regressa, depois das presidenciais, para nova avaliação

Subir Lall troikaNo final de janeiro, a troika vai regressar a Portugal, avança o I. Já depois das presidenciais, os técnicos da Comissão Europeia (CE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) vêm fazer a avaliação a um programa de austeridade que a esquerda quer aliviar.

A notícia da próxima visita da troika coincide com o recente relatório do FMI que coloca Portugal como um dos países que necessita de uma intervenção mais longa e com maior financiamento.

“Nos países em que o ajustamento da taxa de câmbio nominal não é uma opção realista, por exemplo nas uniões monetárias, o desenho dos programas deve reconhecer que a desvalorização interna pode exigir um ajustamento macroeconómico maior e reformas estruturais profundas e sustentadas”, sustentou o FMI.

Depois de conhecido esse ‘aviso’, o jornal I avançou que a troika vai regressar a Portugal já no próximo mês de janeiro, embora só depois das eleições presidenciais.

O objetivo será avaliar como será feita a gestão dos empréstimos concedidos pelos principais credores, ao abrigo da vigilância pós-programa de ajustamento, numa altura em que Portugal tem um Governo socialista apoiado por uma maioria parlamentar de esquerda.

Embora a troika tenha saído ‘oficialmente’ em maio de 2014, no programa de austeridade ficou contemplada as funções de ‘vigilância’ até serem pagos dois terços do total dos empréstimos.

Será a terceira missão semestral dos credores, como lembrou o I, e que chegou a estar marcada para este mês, tendo sido adiada devido aos resultados das eleições legislativas de 4 de outubro e a primeira indigitação, por parte de Cavaco Silva, de Passos Coelho para liderar um Governo com chumbo anunciado no Parlamento.

Ao adiar para o final de janeiro, a troika ganha ainda tempo para conhecer o Orçamento de Estado para 2016, que o PS se comprometeu a apresentar no início desse mês.

Nos encontros dos técnicos com o primeiro-ministro António Costa e o ministro das Finanças Mário Centeno, o salário mínimo nacional será um dos temas mais complicados.

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