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Portugal reduz taxa de abandono escolar e aumenta a de licenciados em 2017

Portugal reduziu, em 2017, a taxa de abandono escolar precoce e aumentou a de pessoas que completaram o ensino superior, mas os objetivos traçados no âmbito da Europa 2020 continuam por atingir, segundo o Eurostat.

A taxa de abandono escolar precoce nas pessoas com idade entre os 18 e os 24 anos que completaram pelo menos o terceiro ciclo do ensino básico e que não estudam nem recebem formação profissional fixou-se, no ano passado, nos 12,6 por cento e que o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) compara com os 38,5 por cento de 2006, sendo o objetivo nacional traçado para 2020 neste indicador, em Portugal, de 10,0 por cento.

As maiores taxas de abandono escolar precoce registaram-se, em 2017, em Malta (18,6 por cento), Espanha (18,3 por cento), Roménia (18,1 por cento) e Itália (14 por cento), enquanto as mais baixas foram observadas na Croácia (3,1 por cento), Eslovénia (4,3 por cento), Polónia (5,0 por cento) e Irlanda (5,1 por cento).

A média da UE foi, em 2017, de 10,6 por cento, face aos 15,3 por cento de 2006 com a média de 10 por cento da Europa 2020 quase atingida.

No que respeita às pessoas com idade entre os 30 e os 34 anos que completaram o ensino superior, Portugal apresentava no ano passado uma taxa de 33,5 por cento, que se compara à de 12,9 por cento de 2002, e ainda longe da meta nacional de 40 por cento para 2020.

A Lituânia (58 por cento), Chipre (55,8 por cento), Irlanda (53,5 por cento), Luxemburgo (52,7 por cento) e Suécia (51,3 por cento) apresentaram as maiores taxas neste indicador – todos com mais de metade da população considerada já com grau de licenciada – e a Roménia (26,3 por cento), Itália (2,9 por cento) e Croácia (28,7 por cento) as menores.

A média da UE, em 2017, foi de 39,9 por cento, estado basicamente atingido o objetivo de 40 por cento para 2020.

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