Portugal quer mais do que duplicar a produção de eletricidade renovável até 2030, com o crescimento a fazer-se sobretudo através do solar, que representará então um quarto da geração renovável, segundo o Plano Nacional Energia-Clima 2030.
De acordo com o Plano Nacional Energia-Clima (PNEC) 2030 apresentado hoje, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, as renováveis deverão representar 47 por cento do consumo elétrico em Portugal em 2030, estando previsto um aumento da capacidade instalada até aos 28,8 GW, que compara com os 11,8 GW em 2015.
Na apresentação do PNEC, que prevê um investimento total 21.905 milhões de euros, o diretor-geral de Energia e Geologia, João Bernardo, afirmou hoje que o solar terá um papel determinante no aumento da capacidade renovável, estando previsto um reforço dos 0,5 GW existentes em 2015, para um intervalo entre os 8,1 e 9,9GW em 2030, apesar da eólica continuar com um papel preponderante (entre 33 por cento e 35 por cento da produção renovável estimada em 2030).
No total, a produção renovável deverá passar dos 11,8 GW em 2015 para um intervalo entre 25,7 e 28,8 GW em 2030, segundo o PNEC 2030, delineado com a meta de Portugal atingir a neutralidade na emissão de gases com efeito de estufa até 2050.
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