Há cada vez mais estrangeiros a fixar-se em Portugal. Numa década, o número cresceu 70 por cento e aproxima-se dos 400 mil, representando já 3,7 por cento da população residente. A maioria vem do Brasil, embora os PALOP e a União Europeia também tenham uma representação expressiva.
Entre 2001 e 2011, o número de pessoas de nacionalidade estrangeira a residir em Portugal cresceu 70 por cento, representando já 3,7 por cento da população residente. De acordo com um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje apresentado, o país tem 394.496 estrangeiros.
A grande maioria vem do Brasil, país de origem de 29 por cento dos quase 400 mil imigrantes. Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) estão tão representados comos 27 estados-membro da União Europeia: cada comunidade representa 24 por cento dos estrangeiros em Portugal. A grande diferença é que a população oriunda dos PALOP desceu dos 44 por cento, o que significa um aumento das outras comunidades imigrantes em 167.781 pessoas.
A área metropolitana de Lisboa é a zona mais procurada pelos estrangeiros que optam por residir em Portugal, concentrando 51,6 por cento dos imigrantes. Na profissão, o estudo do INE não encontrou grandes diferenças para as profissões mais exercidas pelos portugueses, com as principais atividades a serem restauração, construção e comércio a retalho, empregando 12,6, 12 e 11,8 por cento, respetivamente.
