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Portugal na média da UE de mulheres em cargos de gestão, mas abaixo na de executivos

Portugal estava, em 2017, em linha com a União Europeia (UE) apresentando 36 por cento de mulheres em cargos de gestão, contra 64 por cento de homens, mas com a quarta menor taxa (10 por cento) em cargos executivos em 2018, divulga hoje o Eurostat.

Num boletim divulgado no âmbito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala na sexta-feira, a Letónia era, em 2017, o único Estado-membro com mais de metade (56 por cento) de mulheres a ocuparem cargos de gestão, seguindo-se a Bulgária e a Estónia (49 por cento cada), a Polónia e a Eslovénia (47 por cento cada), a Hungria (43 por cento), a Lituânia e a Suécia (42 por cento cada), a Irlanda (41 por cento) e a Eslováquia (40 por cento).

No extremo oposto, apresentando a menor percentagem de quadros superiores no feminino, estavam o Luxemburgo (15 por cento), Chipre (23 por cento), República Checa, Dinamarca, Itália e Holanda (29 por cento cada), Alemanha (30 por cento), Grécia e Áustria (32 por cento).

Com cerca de um terço de mulheres em lugares de gestão e em média com a UE (36 por cento) estavam Portugal, Bélgica, França, Croácia e Finlândia, com o Reino Unido ligeiramente acima (37 por cento) e a Espanha (35 por cento), Malta e Roménia (34 por cento cada) abaixo.

Já em 2018, a UE tinha uma média de 17 por cento de mulheres em cargos executivos, com a Lituânia no topo da tabela (28 por cento), seguida da Letónia, Bulgária (27 por cento cada), Eslovénia e Roménia (25 por cento cada).

A Áustria (5 por cento), a República Checa (6 por cento), a Itália (9 por cento) e Portugal (10 por cento) apresentaram as menores proporções de mulheres em cargos executivos.

No que respeita à percentagem de mulheres que integram conselho de administração – também dados de 2018 – a França ocupava o primeiro lugar (44 por cento), seguida da Itália, Suécia (36 por cento cada) e Finlândia (35 por cento).

A Estónia (8 por cento), a Grécia (9 por cento), Malta (10 por cento) e Roménia (11 por cento) tinham, no ano passado, a menor percentagem de administradoras de empresas.

Portugal apresentou uma média de 22 por cento, abaixo da média da UE (27 por cento).

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