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Portugal lá fora: Votos da emigração ‘mantêm’ deputados do PSD e do PS

Tal como nas legislativas de 2011, três dos quatro votos da emigração foram para o PSD, desta feita coligado com o CDS. O PS ficou com o quarto mandato. O Nós, Cidadãos! brilhou na China, mas não foi o suficiente para eleger um representante dos portugueses no exterior.

Estão concluídas as eleições legislativas de 4 de outubro, após a contagem dos votos dos círculos da emigração.

Contagem essa que não trouxe grande surpresa, com PSD (que concorreu em coligação com o CDS) e PS a dividirem os mandatos (dois pelo círculo da Europa e dois pelo círculo Fora da Europa) tal e qual como em 2013.

A Portugal à Frente (PSD/CDS) elegeu três representantes, fruto dos 43,95 por cento dos votos. O PSD registou ainda o melhor resultado dos últimos 24 anos no círculo da Europa.

O PS ficou com o quarto e derradeiro mandato, depois de um desastre eleitoral: é que dos 30 por cento dos votos de portugueses no estrangeiro em 2011 desceu para os 20 por cento.

Quem ‘roubou’ estes 10 por cento foi, na prática, o Nós, Cidadãos!. O novo partido brilhou na China, onde recolheu 81,39 por cento dos votos, mas não conseguiu eleger qualquer deputado.

Nas legislativas votaram apenas 28 mil dos 240 mil emigrantes registados como eleitores: a abstenção atingiu assim o valor de 88,5 por cento.

Carlos Gonçalves (PSD) e Paulo Pisco (PS) renovam os lugares no Parlamento pelo círculo da Europa, enquanto os sociais-democratas José Cesário e Carlos Páscoa Gonçalves foram eleitos pelo círculo de Fora da Europa.

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