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Portugal enfrenta mais risco de pobreza e de exclusão social

crianca pai Segundo o Eurostat, o risco de pobreza aumentou em Portugal. Numa análise ao período entre 2008 e 2013, verificou-se uma subida de 26 para 27,4 por cento. Portugal está acima da média da União Europeia (UE), de acordo com aquele gabinete de estatísticas, que aponta um quarto dos europeus sob ameaça da exclusão social.

Os portugueses enfrentam maior risco de pobreza, de acordo com dados do Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia.

Numa comparação entre os anos de 2008 e 2013, verifica-se um agravamento da situação económica em Portugal, com 27,4 por cento da população em risco de pobreza, quando em 2008 – ano em que eclodiu a crise – ‘apenas’ 26 por cento enfrentava esse risco.

Ainda segundo o Eurostat, há outros dados que dão conta desta fragilidade económica. Em Portugal, há 10,9 por cento de pessoas privadas de bens essenciais, enquanto em 2008 esse valor se ficava pelos 9,6 por cento.

São pessoas que não têm capacidade de pagar contas de bens ou serviços essenciais, como uma renda, empréstimo à habitação, faturas da luz e bens alimentares de primeira necessidade, entre outros.

Cerca de 120 milhões de pessoas na UE estavam sob ameaça de cair na pobreza na exclusão social, no ano passado. Este número representa um quarto da população estudada.

Também na UE se assinala igual tendência, neste ponto, com 9,6 por cento dos cidadãos em situação de privação (há seis anos, a percentagem ficava-se pelos 8,5 pontos).

Outro indicador que deve ser destacado deste relatório do Eurostat é quantidade de pessoas com intensidade de trabalho muito baixa, em Portugal. Numa comparação entre aqueles anos, assinala-se uma subida, de 6,3 para 12,2 por cento.

São adultos em idade ativa, sem incluir estudantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 59 anos, que têm menos oportunidades de trabalho.

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