Se Portugal entrasse numa guerra, 28 por cento dos habitantes admitiria pegar em armas para lutar pelo país. Os portugueses ficaram muito distantes da média: nos 65 países onde foi realizado este estudo da Win Gallup, 60 por cento da população “estaria disposta a lutar pelo país”.
Um estudo realizado pela Win Gallup é pouco abonatório para Portugal num hipotético cenário de guerra.
Esta consultora internacional realizou um estudo, num total de 65 países, tendo por base uma pergunta: “Se houvesse uma guerra que envolvesse o seu país, estaria disposto a lutar pelo país?”
Na média dos 65 países onde foi realizado o estudo, 60 por cento das respostas era a favor do sim. Mas o que aconteceria em Portugal?
Num cenário de uma hipotética guerra envolvendo o nosso país, apenas 28 por cento dos portugueses estariam dispostos a pegar em armas.
De acordo com a Marktest, a associada da Win Gallup que ficou encarregada da análise ao caso nacional, Portugal é dos países onde a adesão popular seria menor, “com 28 por cento a referir que lutariam pelo país em caso de guerra, 47 por cento a indicar que não o fariam e 24 por cento a não responder à questão”.
Em termos comparativos, a média do estudo apontou para 60 por cento a responder afirmativamente, 27 por cento a rejeitar a hipótese e 12 por cento a não responder.
O estudo da Win Gallup evidenciou “diferenças muito significativas entre os vários países em análise”.
Ao contrário de Portugal, em países como Fiji, Marrocos, Paquistão, Vietname e Bangladesh a adesão seria superior a 85 por cento.
No fim da lista está o Japão, com apenas 11 por cento de respostas positivas. Portugal ‘superou’ ainda, neste cenário hipotético, Holanda, Alemanha, Bélgica e Itália.
O estudo da Win Gallup foi realizado entre outubro e novembro de 2014, junto de uma amostra de 64.909 entrevistados, residentes em 65 países de todas as regiões do mundo. Em Portugal, a Marktest foi a responsável pela recolha de informação, que consistiu num estudo online junto de uma amostra de 1000 indivíduos com 18 e mais anos.