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Portugal e Panamá têm tido preocupação de irem mais mais longe na cooperação, diz Marcelo

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse na sexta-feira que Portugal e o Panamá têm tido “uma convergência e preocupação” de irem mais longe ao nível da cooperação.

“Do ponto de vista político, do ponto de vista de troca de visões sobre o mundo, tem havido uma convergência e uma preocupação de irmos mais longe em termos de cooperação e isso é bom para os dois países”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na Cidade do Panamá, onde chegou na sexta-feira pelas 22:00 locais (03:00 de sábado em Lisboa).

O chefe de Estado adiantou que já se encontrou várias vezes com o seu homólogo panamiano, Juan Carlos Varela, de quem partiu o convite para estar na Cidade do Panamá para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, que decorrem até domingo, presididas pelo papa Francisco.

“Houve sempre um diálogo muito fácil, um bom entendimento. Primeiro porque tem aumentado o número de portugueses residentes aqui, segundo, porque tem aumentado significativamente o número de empresas portuguesas a trabalhar aqui”, referiu.

O Presidente português adiantou que irá receber este ano “um número recorde de presidentes latino-americanos”, como o do Peru, Paraguai, Chile e, provavelmente, o da Guatemala, assinalando que gostaria de ter a visita de Juan Carlos Varela, mas como é ano de eleições no Panamá, “não é muito fácil”.

Panamá é um país da América Central com cerca de 4,1 milhões de habitantes distribuídos por 75,4 milhões de quilómetros quadrados.

A Cidade do Panamá é a capital e o país conhecido mundialmente pelos 77 quilómetros de canal que unem os oceanos Pacífico e Atlântico.

Panamá faz fronteira com Costa Rica e Colômbia. Este último faz fronteira com a Venezuela, onde reside uma numerosa comunidade de portugueses e lusodescendentes.

Segundo dados da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, a Secção Consular da Embaixada de Portugal no Panamá possui cerca de 4.500 cidadãos portugueses inscritos.

“Dois terços das inscrições correspondem a cidadãos nacionais que se fixaram no Panamá nos últimos cinco anos, provenientes da Venezuela”, refere a secretaria.

Os restantes cidadãos nacionais ali registados são portugueses “quadros técnicos” de empresas multinacionais, que exercem a sua atividade no Panamá e cidadãos portugueses já nascidos em território panamiano.

“As principais atividades às quais os cidadãos portugueses estão ligados são os serviços, a construção civil, os seguros, as tecnologias da informação e da comunicação e os seguros”, adianta a secretaria de Estado tutelada por José Luís Carneiro.

As Jornadas Mundiais da Juventude são um encontro de jovens de todo o mundo com o papa, num ambiente festivo, religioso e cultural.

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