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Portugal deve continuar a ser exemplo de estabilidade política e social e não de “radicalismos”

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que Portugal deve “continuar a ser” um exemplo de estabilidade política e social e “não de radicalismos” ou de “fenómenos inorgânicos” que a questionem.

“Aquilo que todos queremos é que Portugal continue a ser um exemplo de estabilidade política, institucional, económica e social e não de radicalismos, e não de fenómenos inorgânicos que questionem a estabilidade. Isso tem sido uma mais-valia portuguesa quando comparada com outros países europeus”, declarou.

O Presidente da República falava aos jornalistas em Berlim, à margem de uma receção à comunidade portuguesa, no âmbito da visita oficial que iniciou hoje à Alemanha.

Instado a pronunciar-se sobre a anunciada realização de uma “conferência nacionalista” com dirigentes de movimentos de extrema-direita de vários países europeus, no sábado em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa não quis responder sobre a iniciativa em concreto, por estar fora do território nacional, frisando que falaria “em abstrato”.

“O que eu posso dizer em abstrato é que o sistema político português tem conseguido mostrar uma grande flexibilidade para acolher aquilo que é o exercício normal da democracia, a diversidade de opiniões”, disse.

Por essa razão, acrescentou, o país não tem vivido, no sistema político, “fenómenos que têm acontecido noutros países mesmo europeus”.

Essa estabilidade “política e institucional é muito importante para a estabilidade financeira e económica e para a estabilidade social”, acrescentou.

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