Economia

Portugal tem de cortar nos apoios às renováveis para o défice tarifário baixar

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O aviso é da Agência Internacional de Energia. Se Portugal quiser eliminar o défice tarifário até 2020 tem de cortar nos subsídios à produção de energias renováveis. Fatih Birol, o diretor executivo, refere mesmo que o mercado de electricidade está “distorcido”.

As energias renováveis já representam mais de um quarto do consumo feito em Portugal e mais de metade da capacidade instalada, mas… a que custo?

O diretor executivo da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, veio avisar que ou os apoios à produção de energias renováveis são reduzidos (e em muito) ou nunca o país irá cumprir a meta de eliminar o défice tarifário até 2020.

“Isto é, claro, resultado das políticas que têm impulsionado a quota das renováveis, dando muito apoio, mas também é importante ver quais são as implicações dessas renováveis para a economia”, avisou o especialista, em declarações à Reuters, considerando ser “muito importante que o Governo português reflicta” o custa da geração de energia “nos programas de apoio ao setor, para proteger a competitividade e a economia”

“Há um assunto que em Portugal está no centro das discussões sobre a energia renovável: o chamado défice tarifário. Tem estado a crescer de ano a ano”, lembrou Fatih Birol, apontando o dedo ao peso dos apoios públicos nesse défice

“É importante que seja parte da política do Governo que este défice seja reduzido até um mínimo, como resultado de políticas de custos e a redução de subsídios ao setor das renováveis. Acredito que isto estará no centro de um mercado de electricidade distorcido em Portugal”, afirmou o responsável da Agência Internacional de Energia.

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