Portugal continua a ser um dos países da União Europeia (UE) onde se realizam menos compras na Internet, conclui estudo do Eurostat. Em 2012, apenas 35 por cento dos portugueses recorreram à compra online, número que está aquém da média europeia (situada nos 59 por cento) e muito longe do que se verifica no Reino Unido: 82 por cento.
O Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia, fez um estudo sobre a evolução do mercado das compras online, nos países da UE, numa análise ao ano de 2012.
Portugal continua na cauda da tabela, junto aos países cujos cidadãos menos compram na Internet. Naquele ano, somente 35 por cento dos portugueses fizeram pelo menos uma compra pela via online.
Este estudo do Eurostat, divulgado pela agência Lusa, demonstra que Portugal está aquém da média europeia, que se situa no 59 por cento de cidadãos que fizeram compras na Internet. Com um terço de compradores na Internet, Portugal coloca-se no 22.º lugar da lista de 28 estados-membros da UE.
Os cidadãos europeus que recorreram a esta ferramenta para comprar têm idades entre os 16 e os 74 anos.
O país onde a venda online tem maior eficiência é o Reino Unido, com 82 por cento de cidadãos que afirmaram que já tinham realizado uma transação online. Dinamarca e a Suécia seguem-se na lista, com o mesmo registo: 79 por cento de pessoas.
Nos últimos lugares da tabela, estão a Roménia, apenas com 11 pontos percentuais, e a Bulgária, que não supera os 17 por cento. Também a Estónia e a Itália (29 por cento) apresentam números reduzidos.
Não obstante Portugal ter um indicador baixo, assinala-se uma subida, que se verifica desde 2008. Em quase todos os produtos houve uma subida da compra online, desde o vestuário às férias, passando por livros e equipamentos informáticos.
Refira-se que a categoria onde a compra online gera menos confiança é a alimentação e mercearia, não apenas em Portugal, como na Europa, apesar dos diversos serviços de venda com entrega rápida ao domicílio.