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Portugal afasta-se do objetivo nacional de energia de fontes renováveis, segundo o Eurostat

Portugal consumiu 28,1 por cento de energia proveniente de fontes renováveis, em 2017, ligeiramente abaixo do ano anterior (28,4 por cento) e ainda longe da meta nacional (31 por cento), segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

Na média da União Europeia (UE), 17,5 por cento da energia final consumida proveio, em 2017, de fontes renováveis, aquém do objetivo de 20 por cento fixado.

Portugal ocupa o segundo lugar de um grupo de seis países com proporções de fontes renováveis entre os 20 por cento e os 30 por cento, logo depois da Estónia (29,2 por cento).

De acordo com o gabinete estatístico europeu, Portugal está a 2,9 pontos percentuais de cumprir a meta nacional, tendo a proporção de energias renováveis recuado ligeiramente face a 2016 (28,4 por cento).

A Suécia tinha a maior proporção de energia final bruta proveniente de fontes renováveis (54,5 por cento), seguindo-se a Finlândia (41,0 por cento), a Letónia (39,0 por cento), a Dinamarca (35,8 por cento) e a Áustria (32,6 por cento).

No extremo oposto da tabela estavam o Luxemburgo (6,4 por cento), a Holanda (6,6 por cento) e Malta (7,2 por cento).

Cada Estado-membro traçou o seu objetivo nacional para 2020, tendo em conta os diferentes potenciais de captação de energias renováveis e 11 já os tinham atingido em 2017.

Dos 17 Estados-membros restantes, a Holanda (7,4 pontos percentuais), a França (6,7 pontos), a Irlanda (5,3 pontos), o Reino Unido (4,8 pontos), o Luxemburgo (4,6 pontos), a Polónia (4,1 pontos) e a Bélgica (3,9 pontos) são os que se encontravam em 2017 mais longe dos objetivos que traçaram.

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