Os doentes de dor crónica vão poder aprender a lidar com a doença. A Faculdade de Medicina do Porto quer avançar este ano com um curso específico para os que sofrem deste mal, tendo como base a ideia de que o doente tem de ser elemento ativo no processo terapêutico.
A Faculdade de Medicina do Porto quer avançar, ainda durante este mês, com um curso específico para quem sofre de dor crónica. A “Escola para pessoas com dor” vai surgir no Porto, a partir do dia 14, mas poderá ocorrer noutras zonas do país, como avança a Renascença.
Carina Raposo, coordenadora do projeto, adiantou que “um dos grandes objectivos” da iniciativa “é facultar a ideia que o doente tem de ser elemento ativo no seu processo terapêutico”, ao mesmo tempo que serão desmontados os vários “mitos” sobre a dor crónica: “existem muitos mitos à volta da dor, os doentes sentem-se muitas vezes perdidos e não são capazes de encontrar um caminho para se cuidarem”.
O curso será composto por seis sessões, nas quais os especialistas – médicos, enfermeiros e psicólogos – vão ajudar a definir estratégias para diminuir os efeitos da dor crónica no dia-a-dia. “Nenhum adulto muda só ao receber informação”, antecipou Carina Raposo: “as seis sessões planeadas vão ser interativas, participativas, onde vai haver partilha de informação”.