O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, aproveitou o Conselho de Ministros de hoje – que teve uma parte aberta à comunicação social – para manifestar satisfação com o fim de uma “circunstância humilhante”: o resgate da troika.
“Portugal conseguiu o melhor resultado possível”, congratulou-se o líder do CDS, regozijando-se pelo fim de “um caminho de pedras”.
“Se Portugal tivesse falhado, possivelmente teríamos tido não apenas um segundo resgate como teríamos arriscado a presença no euro”, argumentou.
Passados os três anos de resgate, é tempo de “ter bem presente o que aconteceu em 2011”, o ano em que Portugal pediu a intervenção da troika, reforçou Paulo Portas: “nenhuma sociedade passa por um resgate desta magnitude sem tirar lições do que aconteceu”.
“Nunca mais repetir os mesmos erros” é, para o vice-primeiro-ministro, “um dever de lucidez e sensibilidade social”.
“Se Portugal tivesse tido responsabilidade orçamental e evitado o precipício financeiro” teria evitado esta “circunstância humilhante” que dura “há mil dias”: o resgate da troika.
Durante a intervenção, Paulo Portas comprometeu-se a apresentar uma estratégia para o pós-troika a 17 de maio: o dia em que a troika, formalmente, deixa Portugal.
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