Paulo Portas abriu os braços ao PS, hoje, no Parlamento, durante o debate de urgência, numa tentativa do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros em evitar o afastamento de António José Seguro. Com a adoção de medidas de austeridade que não constam do memorando, o secretário-geral do PS ganha argumentos para se demarcar do Governo, perdendo-se o consenso entre os partidos que compõem o chamado “arco da governação”.
Paulo Portas, na sua intervenção final, no Parlamento, apelou ao PS que demonstre “um realismo consensual”, no que representa uma tentativa de evitar um cenário político que não traz benefícios a um Governo que precisa de estabilidade.
Vítor Gaspar adotou um discurso metafórico, chamando aos portugueses “marinheiros capazes de navegar nas piores tormentas”. Mas a verdade é que o ministro das Finanças deixou bem patente que não vai mudar de rumo. “A nossa vontade não esmorece”, disse Gaspar.
E coube a Paulo Portas a missão de tentar a aproximação com o PS, numa ‘manobra de charme’ que o líder do CDS-PP não disfarçou. Pelo meio, Portas até concordou com algumas sugestões de António José Seguro, como o banco de fomento que permita aumentar o investimento, ou os créditos fiscais destinados a pequenas e médias empresas.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros quer sentir o Governo seguro. E Paulo Portas é parte de um Governo que pretende avançar com cortes de 4000 milhões de euros e um PS que não admite mais austeridade. Resta saber como irá ser possível “um realismo consensual”, quando as posições se extremam.
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