As portagens nas pontes sobre o Tejo aumentaram, ao contrário do que aconteceu nas vias da Brisa e da Estradas de Portugal. A Lusoponte tomou a decisão por entender que não cabe ao Governo autorizar, mas apenas pronunciar-se sobre os cálculos realizados.
As portagens nas duas pontes sobre o Tejo aumentaram em cinco cêntimos, este ano, ao contrário do que aconteceu nas vias portajadas sob a responsabilidade da Brisa e da Estradas de Portugal. É que a concessão das travessias sobre o Tejo pertence à Lusoponte, que, de acordo com o Jornal de Negócios, defende não necessitar da autorização do Governo.
A empresa justifica o aumento com a fórmula prevista no contrato de concessão. A única competência do Governo, segundo a Lusoponte, é pronunciar-se, no prazo de 15 dias, sobre os cálculos utilizados. Nas estradas da Brisa e da Estradas de Portugal, esses cálculos ditaram a manutenção dos preços das portagens.
Como a alteração tarifária foi comunicada até 7 de janeiro, está a esgotar-se o prazo para o executivo se pronunciar. De acordo com o Negócios, “o Governo está a analisar esta decisão”.