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Portagens na ponte sobre a baía de Maputo mais baratas que o transporte marítimo

A empresa pública Maputo Sul, gestora da ponte que ligará a capital moçambicana e a margem sul da baía (Katembe), anunciou hoje que as taxas de portagem serão mais económicas que o valor pago no transporte marítimo.

“O esforço do Governo é que o valor a pagar na portagem seja mais baixo que aquele que estamos a pagar hoje atravessando pelo ‘ferryboat’, disse hoje à imprensa o presidente da empresa pública Maputo Sul, Silva Magaia.

Os valores a serem cobrados são ainda desconhecidos, mas Magaia referiu que a única semelhança com a travessia por barco será que as taxas de portagem vão existir nos dois sentidos.

“Estas tarifas não serão penosas para os utilizadores. [O governo] Está a fazer a análise” dos valores, para que “sejam socialmente comportáveis” e para que “a travessia não venha a ser um agravamento de despesas”, afirmou.

Por outro lado, “não haverá comparação nenhuma entre a qualidade do serviço que será prestado e a tarifa a ser cobrada”, acrescentou, numa alusão às dificuldades nalgumas horas e dias da semana para atravessar a baixa com automóveis.

Um veículo ligeiro de passageiros com peso bruto de até uma tonelada paga 250 e 300 meticais (3,5 e 4,2 euros) por viagem no ‘ferryboat’, enquanto um veículo de carga e passageiros com peso bruto entre uma tonelada e 3,5 toneladas paga 400 e 450 meticais (5,6 e 6,3 euros).

A ponte está concluída e asfaltada, decorrendo obras de pormenor na estrutura e acessos.

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