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Portagens na A25: O anunciado lóbi é “um frete” para a Comissão de Utentes

A22autoestrada bigAs Câmaras de Aveiro, Guarda e Viseu vão constituir a “Plataforma A25”, que funcionará como um lóbi para o Governo criar um modelo de portagens “mais justo e equilibrado” na A25. Para a Comissão de Utentes, a iniciativa dos autarcas “do PSD” é “fazer um frete” ao executivo.

Lóbi ou frete? A “Plataforma A25” arranca envolta em polémica. A iniciativa partiu das Câmaras de Aveiro, Guarda e Viseu, as três principais cidades servidas pela autoestrada 25 (A25). Os municípios querem assumir-se como um lóbi para defender, junto do Governo, um sistema de portagens “mais justo e equilibrado” na principal via rodoviária em termos de exportações.

A “Plataforma A25”, ontem anunciada, tem também por missão desenvolver todo o eixo entre Aveiro e a antiga fronteira de Vilar Formoso, o que passa pela reabilitação da linha ferroviária da Beira Alta.

Só que o lóbi caiu mal junto da Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23. O porta-voz, Francisco Almeida, resumiu que “o problema não é o modelo das portagens, a questão é que na A25 não pode haver portagens”.

Citado pelo JN, o dirigente salienta que os três autarcas são do mesmo partido do Governo: “o que achamos é que os presidentes das Câmaras de Aveiro, Viseu e Guarda, que por acaso são todos do PSD, estão a fazer um frete ao Governo, isto porque o secretário de Estado dos Transportes há vários meses que anda a falar noutra solução de portagens para as ex-SCUT, mas que não passa pelo fim delas”.

“Estes autarcas estão a ajudar o Governo a abrir caminho”, insistiu Francisco Almeida, reforçando que o lóbi contraria a vontade das populações que diz representar: “estes municípios, pelo menos Viseu e Guarda, assinaram petições para acabar com as portagens e estes autarcas, se fossem coerentes, respeitavam essas posições”.

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