Nas Notícias

Porque não desce o preço dos combustíveis, se o petróleo está em baixa?

combustiveis Nota uma quebra dos preços dos combustíveis? Desde junho, o preço do barril de ‘brent’ caiu 12,6 por cento (já com as correções cambiais de dólar para euro) e tocou mínimos com quatro anos. No entanto, o preço de venda do litro de gasolina 95 apenas desceu quatro pontos percentuais. Perceba esta ‘penalização’ do consumidor, que não usufruir da totalidade das variações positivas de mercado.

Desde junho, o gasóleo desceu sete cêntimos e a gasolina caiu oito cêntimos. No entanto, a queda da matéria-prima foi bem superior e atingiu os 12,6 por cento.

O barril de brent, que serve de referência ao mercado português, atingiu mínimos de quatro anos, e está abaixo dos 90 cêntimos.

Para se analisar os preços dos combustíveis, é necessário também verificar as variações cambiais.

E com o euro em baixa face ao dólar, esfuma-se parte desta descida dos custos da matéria-prima.

Mas há um fator que ajuda a diluir ainda mais estes benefícios que a queda do preço do petróleo deveria provocar: os impostos. O ISP é o mesmo, o IVA também.

Independentemente do facto de o custo do petróleo atingir mínimos de quatro anos, os impostos representam mais de metade do preço final da gasolina e mais de 40 por cento no caso do gasóleo.

Esta cadeia no mercado desde o preço da matéria-prima (o petróleo) até ao consumidor final (e sem esquecer a desvalorização do euro) leva a que o consumidor não sinta grandes diferenças, quando vai ao posto de combustível.

Apesar de tudo, com menor ou maior diferença, é de esperar que nos próximos tempos se verifiquem ligeiras quebras, refletidas pela descida do brent em outubro.

Em destaque

Subir