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Por dia, morrem 800 mulheres devido a complicações na gravidez e no parto, adianta a OMS

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), morrem em média 800 mulheres, em resultado de complicações na gravidez e no parto. Em 2013, foram contadas 289 mil mortes, durante o período de gestação, sendo que um quarto resulta de hemorragias graves.

Há em média 800 mulheres que morrem durante o período de gravidez e no parto, adianta a OMS, que registou, no ano passado, cerca de 289 mil mortes, com as hemorragias a destacarem-se (um quarto das perdas humanas deve-se a casos graves de perdas sanguíneas).

Os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, apesar de preocupantes, mostram que há uma quebra na mortalidade materna, nos últimos anos. E uma comparação com 1990 permite perceber que as mortes caíram para quase metade.

Naquele ano, houve 523 mil perdas humanas decorrentes de complicações relacionadas com a gravidez e o parto, o que contrasta com as 289 mil que se verificaram em 2013.

Os países em desenvolvimento são aqueles que registam maiores complicações fatais, já que representam 99 por cento do total. A Índia conta 50 mil casos e a Nigéria 40 mil, de acordo com a organização sediada em Genebra. A África Subsaariana é a região do mundo onde as grávidas correm mais riscos de vida, revela a OMS.

Uma em cada quatro mortes resulta de hemorragia severa. Outras razões para este drama prendem-se com a hipertensão provocada pela gravidez (14 por cento), infeções (11 por cento), outras complicações no parto (nove por cento), complicações relacionadas com o aborto (oito por cento) e coágulos sanguíneos (três pontos percentuais). Estes números resultam de outro estudo da OMS, publicado na revista The Lancet Global Health.

Uma em quatro mortes tem origens em doenças diagnosticadas nas grávidas, desde diabetes, sida, malária ou obesidade, problemas de saúde que são agravados com a gravidez.

“Os dois estudos destacam a necessidade de investir em soluções comprovadas, como cuidados de saúde de qualidade para todas as mulheres durante a gravidez e o parto, e cuidados especiais para grávidas com problemas clínicos pré-existentes”, realça, em comunicado, Flavia Bustreo, diretora-geral adjunta da OMS para a Saúde da Família, Mulher e Criança.

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