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População está a ser concentrada no centro de Monchique. Há casas ardidas

A Proteção Civil admite que a “situação é preocupante, mas está controlada” e que há casas que podem ter ardido. A população de Monchique está a ser concentrada no centro da vila por segurança.

A frente do fogo lavra há 48 na serra de Monchique e está a acercar-se do centro da vila. A população está a ser levada para uma escola por questões de segurança.

“Num conjunto de pequenas povoações ao longo do incêndio, pode ter havido casas isoladas que podem ter sofrido as ações das chamas”, admitiu Duarte Costa, comandante operacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

De acordo com a ANPC, as chamas estão a ser combatidas por cerca de 1000 operacionais, apoiados por 226 veículos, oito máquinas de rasto e nove meios aéreos.

Até ao momento foram retiradas 110 pessoas (79 em dez sítios e lugares no concelho de Monchique (Taipa, Foz Carvalhoso, Ladeira de Cima, Pedra da Negra, Foz do Lavajo, Corjas, Foz do Farelo, Ribeira Grande e Portela da Viúva), e 31 em cinco sítios do concelho de Odemira.

A Proteção Civil acredita que a mudança das condições climatéricas esperadas para esta noite, menos calor e mais humidade, ajude os bombeiros a combater as chamas.

“A frente mais ativa deste incêndio chegou à bacia da barragem de Odelouca e existem boas condições para que pare aí. Esperamos nas próximas horas, também com a ajuda das condições climatéricas, sobretudo com uma subida da humidade relativa para 50% e uma diminuição da temperatura do ar, conseguir combater este fogo durante a noite. As pessoas estão numa situação protegida, essa é sempre a nossa prioridade. Pedimos é que não entrem em pânico e sigam as recomendações de todas as forças. Confiem no trabalho das autoridades”.

Entretanto, o comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides, declarou hoje que a União Europeia está a acompanhar atentamente a situação do incêndio na zona de Monchique, distrito de Faro, e está “pronta para ajudar”.

Na rede social Twitter, o comissário indicou também que “Portugal pediu a produção pelo Serviço Copérnico de Gestão de Emergências de mapas satélite dos incêndios que estão a afetar a zona de Monchique”.

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