Vai ser mais difícil para a Sauber pontuar no campeonato do mundo de Fórmula 1 do próximo ano, devido ao facto da Haas se estrear na disciplina e da Manor passar a dispor de motores Mercedes.

Quem o diz é Monisha Kalterborn, pois considera que a sua equipa deixará de ter a vantagem técnica relativamente à formação ‘lanterna-vermelha’ desta temporada e enfrentará uma escuderia norte-americana com grandes meios financeiros.

“Nunca devemos subestimar ninguém – vimos este ano, que numa corrida onde as coisas correm mal vimos como termina”, afirma a diretora da Sauber referindo-se ao Grande Prémio do Mónaco.

“Com a Manor a surgir com uma nova ligação (à Mercedes) e uma nova equipa (Haas) a chegar, com uma grande cooperação com outra grande equipa (Ferrari), vai ser bastante mais difícil marcar pontos. Penso que temos que compensar isso por nós próprios, porque muita coisa pode correr mal, sendo necessário estar nos finais das provas para conseguir o almejado (s) ponto (s)”, defende Kalterborn.

Mesmo perante tal adversidade, a diretora da Sauber acredita que a sua equipa está apetrechada para fazer frente a Manor e Haas, com um orçamento já fechado para a próxima época e também com um importante reforço na contratação de Mark Smith, antigo diretor técnico da Force India.

“Mark tem muita experiência, particularmente se estivermos numa situação onde temos limitações, além de que é muito calmo acerca do que tem de enfrentar. Tem uma visão clara do que tem de fazer, conquistando objetivos passo a passo. E quando se tem a experiência de como lidar com as situações e liderar uma equipa no campo técnico nestas limitações. Então tem-se o que é preciso”, considera Monisha Kaltenborn.