A política de Passos Coelho, segundo o histórico do PSD, “não é clara”. O Governo não explica com clareza “qual é o plano de reforma do Estado, ou o plano de corte das despesas”. Ângelo Correia defende ainda um recuo na aplicação da Taxa Social Única (TSU).
Em declarações reproduzidas pela TSF, Ângelo Correia tece críticas ao Governo de Pedro Passos Coelho, quer na política económica, quer no plano de reforma do Estado, que deveria estar em fase mais adiantada.
Figura proeminente no seio do PSD, Ângelo Correia tem dúvidas. “Não me considero iluminado, mas não percebo qual é a política económica deste Governo. Talvez ele a tenha, mas para o país, para os operadores económicos, ela não é clara, assim como não é claro qual é o plano de reforma do Estado, ou o plano de corte das despesas”, salienta o antigo dirigente do PSD.
A questão da TSU também merece um reparo. O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho “deve recuar na medida”, em virtude das circunstâncias em que pretende aplicá-la e na reação que a mesma suscitou
Ângelo Correia dirige também críticas a Vítor Gaspar: “Quando oiço o ministro das Finanças dizer que está a fazer ‘um documento sobre cortes de despesas públicas que está pronto em 2014’. Então quando o Governo vai embora é que sabe como vai resolver o problema das finanças públicas? Isto é inaceitável”.
Passos deve ainda fazer uma “renovação”, mas não nos membros do Governo. “Deve mudar de políticas”, defende o histórico do PSD.
