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Polícias italianos vão ajudar a patrulhar cidades portuguesas

Se, por acaso, vir polícias italianos a patrulharem cidades portuguesas, não se admire, uma vez que se trata de uma ação conjunto entre autoridades portuguesas e transalpinas, face ao crescente número de turistas italianos que visitam Portugal, segundo revela a polícia portuguesa.

Em causa está aquilo que o diretor nacional da PSP chama de “grande boom de turistas italianos em Portugal”, que o obrigaram a criar um programa de entendimento com a ‘Direzione Centrale della Polizia Criminale do Dipartimento della Pubblica Sicurezza’ para se procurar uma troca de agentes que possam, desse modo, apoiar os italianos em Portugal e os portugueses em terras transalpinas.

“Por um lado as questões linguísticas, por outro lado, a maior facilidade em explicar os procedimentos em vigor Portugal, como as questões legais”, explica o superintendente da PSP, Luís Elias.

Este intercâmbio visa acautelar a ajuda de turistas em situações como, por exemplo, “o extravio de documentos” ou “furto de documentos” nos dois países com os seus turistas.

Além de terem protocolos com a polícia transalpina, que entra agora em vigor, as forças policiais portuguesas têm idêntico procedimento com as polícias de Espanha e França.

“Esta cooperação normalmente ajuda as forças policiais a aprenderem práticas dos nossos colegas estrangeiros”, revela Luís Elias, em declarações à TSF.

E acrescenta este responsável da PSP que “esta modalidade mais operacional servirá para melhorar a qualidade do nosso serviço aos cidadãos estrangeiros que nos visitam”.

Além disso tem também “um impacto positivo em termos de imagem e segurança”.

Com este intercâmbio, 12 policias italianos vão patrulhar zonas turísticas de Lisboa, Porto, Braga e Algarve.

Em sentido inverso, 12 agentes da polícia portuguesa vão estar por Roma, em Itália, a apoiar turistas portugueses.

Importa referir, por exemplo, que durante jogos de futebol internacionais esta é uma prática já usada, por forma a facilitar a vida aos adeptos mas também às autoridades responsáveis pelos estádios onde decorrem as competições.

Daí que já sejam naturais os testes internacionais entre polícias em treinos de controlo de claques.

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