Uma polícia tirou a vida na esquadra de Ponta Delgada, usando para tal a arma de serviço. Margarida Lopes, de 41 anos, tinha regressado ao ativo após uma baixa psiquiátrica.
O incidente ocorreu na noite de quarta-feira, informou o Comando Regional dos Açores da PSP.
“A vítima recorreu à arma de fogo que tinha distribuída e o suicídio ocorreu nas instalações desta polícia, sitas em São Gonçalo, Ponta Delgada”, referia a nota.
Ainda segundo o Comando Regional, a polícia terá recusado apoio psicológico, “sendo acompanhada, por sua vontade, por médico particular”.
Esse médico atestou que Margarida Lopes, na PSP há duas décadas, “se encontrava apta para o adequado desempenho das suas funções”.
Alguns polícias, adianta o Correio da Manhã sem os identificar, terão criticado o Comando Regional por não ter desarmado a agente, como é habitual em casos sinalizados para baixa psiquiátrica.
“Em casos como estes, deve-se sempre optar por aquilo que chamamos de desarmamento cautelar. Os Comandos devem fazer uma avaliação das situações e reagir de imediato”, defendeu Mário Andrade, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, citado pelo jornal.
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