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Polícia investiga morte de mulher decapitada e afasta tese de terrorismo

policia inglesa 1 Depois de encontrado o corpo de uma mulher decapitada, em Londres, a polícia descarta a hipóteses de um ato terrorista. Palmira Silva, a vítima, tinha 82 anos. Autoridades falam em “ataque com arma branca” e estão a investigar as causas do crime. O único suspeito, até ao momento, está detido.

Uma mulher de origem italiana foi encontrada morta num quintal de uma casa em Edmonton, a norte de Londres, segundo um comunicado da polícia.

O corpo jazia em Nightingale Road, Edmonton, nesta quinta-feira, após um ataque com arma branca. A mulher foi decapitada, mas num comunicado da polícia não há confirmação deste facto.

Segundo o relato de testemunhas, um suspeito tentou fugir do local a correr, assim que viu as autoridades a chegar ao quintal onde a decapitação ocorreu. Apesar da tentativa de fuga, o homem foi detido. Um polícia terá fraturado um pulso, durante a detenção.

As razões do crime estão a ser investigadas pelas autoridades de Londres, mas a probabilidade de se ter tratado de um ato terrorista perde força.

“As informações a que tive acesso indicam que não há relação com terrorismo. E não devo fazer conjecturas sobre os eventuais motivos desta homicídio”, referiu John Sandlin, líder da equipa que investiga o crime.

Pensou-se que esta morte em Nightingale Road pudesse estar de alguma forma relacionada com os crimes recentes, que tiraram a vida a dois jornalistas, também decapitados.

Nesses casos, foram práticas terroristas, por parte de jihadistas do Estado Islâmico. Um dos jornalistas morto é britânico e as autoridades do Reino Unido temem terrorismo no país.

No entanto, segundo a polícia inglesa, a morte de Palmira não tem qualquer relação com atos terroristas. Nas primeiras informações, detetives não foram capazes de fazer este esclarecimento, que os dados entretanto apurados permitiram.

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