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Polícia de Hong Kong faz seis detenções no último protesto contra lei da extradição

Seis manifestantes, quatro homens e duas mulheres, entre os 20 e os 66 anos, foram detidos no domingo à noite em Hong Kong na última marcha contra a controversa lei de extradição, informou hoje a polícia.

Dos seis, um foi detido por se recusar a ser identificado e os restantes por “obstrução e agressão de um agente no exercício das suas funções”, adiantou a polícia de Hong Kong, em comunicado.

Desde o início dos protestos, a 09 de junho, registaram-se 71 detenções, sendo que 15 ocorreram após a invasão do parlamento no dia 01 de julho, segundo dados avançados pelo movimento pró-democracia à agência de notícias Efe.

A marcha de domingo, que reuniu 230 mil pessoas de acordo com os organizadores (56 mil segundo a polícia), terminou à frente da estação ferroviária de alta velocidade de Kowloon às 17h30 (10:30, em Lisboa), uma manifestação que, em geral, decorreu de forma pacífica e ordeira.

Esta manifestação também foi a primeira, desde o início dos protestos a 09 de junho, a acontecer no bairro de Kowloon, área peninsular e comercial da cidade, muito frequentada por turistas chineses.

O destino final da marcha levantou receios de que ocorressem incidentes, já que a polémica estação ferroviária de alta velocidade é um dos principais símbolos da presença de Pequim na cidade, já que faz fronteira com a China continental e é monitorizada pela forças de segurança chinesas.

Após o protesto, vários milhares de manifestantes invadiram o distrito comercial de Mong Kok e bloquearam algumas ruas da cidade, atos que levaram os agentes a formar um cordão policial e a carregar sobre os manifestantes.

Por volta da meia-noite (17:00 de Lisboa), as forças de segurança já haviam conseguido dispersar a maioria dos manifestantes.

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