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Polícia civil brasileira faz buscas em casa do atirador de igreja em São Paulo

A polícia civil brasileira divulgou hoje que realizou buscas em casa do atirador que matou quatro pessoas na terça-feira durante uma missa em São Paulo, apreendendo cadernos, anotações e o computador do autor do crime.

As buscas levadas a cabo pela polícia visam encontrar a motivação do ataque perpetrado por Euler Grandolpho, um analista de sistemas de 49 anos, que vivia com o pai e que não tinha antecedentes criminais.

A Arquidiocese de Campinas, importante cidade de São Paulo onde ocorreu o tiroteio, divulgou que se realizará hoje uma missa em memória das vítimas mortais, que serão veladas durante o dia.

A identidade dos quatro homens que morreram quatro pessoas já foi também revelada. Foram mortalmente atingidos Sidnei Vitor Monteiro, 39 anos; José Eudes Gonzaga, de 68 anos; Cristofer Gonçalves dos Santos, de 38 anos; e Elpídio Alves Coutinho, 67 anos.

Das quatro pessoas feridas, duas receberam alta na noite de terça-feira e duas permanecem internadas no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, em São Paulo, segundo a imprensa brasileira.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Campinas, Euler Grandolpho invadiu a Catedral Metropolitana de Campinas armado com uma pistola e um revólver e disparou contra várias pessoas que assistiam a uma missa, suicidando-se em seguida com um tiro na cabeça, no altar da igreja.

O ataque foi feito de forma calculada e afetou, maioritariamente, “idosos e pessoas inocentes”, afirmaram fontes da polícia brasileira à imprensa.

“A maioria idosos, pessoas inocentes, e ele [suspeito] acabou a disparar contra todas essas pessoas. A cena é desesperante, uma tragédia muito grande”, declarou aos jornalistas Alexandre Moraes, guarda municipal.

O delegado da polícia distrital, Hamilton Caviola Filho, viu as imagens do circuito de segurança da igreja e contabilizou cerca de 20 disparos efetuados pelo atirador.

“Ele sentou-se a uns dez metros para a frente da porta. Ele não entrou a disparar, primeiro sentou-se num banco”, afirmou, acrescentando que as três pessoas sentadas atrás dele foram as primeiras a serem atingidas.

“Ele usou uma arma, mas estava com duas. A motivação só vamos saber quando se identificar, para se saber o histórico dele. Eu estou a reportar às imagens. Ele [atirador] parou, pensou e executou o plano que tinha na cabeça […] Ele matou-se, mas o polícia deve ter acertado um tiro nele porque tinha um tiro nas costelas. Depois desse tiro ele caiu e matou-se”, descreveu o delegado.

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