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Polémica da Raríssimas afugentou os mecenas

A Raríssimas atravessa uma situação financeira “muito grave”. Sem citar valores, a nova presidente revela que a polémica afugentou os mecenas. “Só se fala de Paula Brito e Costa”, lamentou Sónia Margarida Laygue.

Em conferência de imprensa, a nova responsável da associação fez um apelo dramático à sociedade, garantindo que a Raríssimas está “numa situação muito delicada”.

“Precisamos da ajuda de todos para salvar a Raríssimas e as pessoas que contam verdadeiramente são as pessoas raras que enriquecem o nosso dia a dia e nos mostram os nossos próprios limites enquanto seres humanos e enquanto sociedade”, afirmou Sónia Margarida Laygue.

A culpa, apontou, é da direção anterior, liderada por Paula Brito e Costa, arguida por recebimento indevido de vantagem, peculato e falsificação de documento.

“A situação da Raríssimas é grave e muito maior do que qualquer pessoa, direção ou presidente. Quase só se fala de Paula Brito e Costa e Margarida Laygue, que não têm nenhuma importância, quando comparada com a nossa causa”, insistiu.

A presidente salientou a quebra acentuada dos donativos dos mecenas, revelou que a associação está a negociar as dívidas com os fornecedores e garantiu que os salários estão a ser pagos.

Para ‘esticar’ os escassos recursos, a Raríssiams já efetuou vários cortes, incluindo uma viatura com “um custo não aceitável”, e travou alguns aumentos salariais.

“As contas bancárias já estão sob a nossa responsabilidade, as condições de pagamento a fornecedores já foram negociadas para nos dar tempo para agir e angariar dinheiro, já conseguimos regularizar algumas situações contratuais com alguns colaboradores e custos que consideramos não serem aceitáveis e sustentáveis para uma associação sem fins lucrativos estão a ser cortados”, complementou.

Cumprido o primeiro mês da nova direção, Sónia Margarida Laygue deixou uma promessa: “Vamos atuar com total rastreabilidade, transparência e responsabilidade em relação aos nossos gastos”.

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