Pode uma carta sem morada chegar ao destino?
Imagine que pretende enviar uma carta, mas que desconhece a morada do destino pretendido. Com muita imaginação e igual compreensão do carteiro, pode consegui-lo. E a prova está nesta história.
Esta é a carta mais célebre do mundo e conta-nos a história de um homem persistente e de um carteiro compreensivo. Tudo isto no envelope.
Um turista de Reykjavík, capital da Islândia, foi passar umas férias numa quinta na vila de Búðardalur, na região centro daquele país.
Acontece que quis contactar a proprietária dessa quinta, só que não tinha a morada – apenas algumas referências sobre o local e informações pessoais da mulher a quem escreveu.
Pois bem, esses dados foram suficientes para que a carta chegasse ao destino: o homem desenhou um mapa no envelope, escreveu algumas referências sobre o local, o destinatário, o número de filhos e a particularidade de ter ovelhas.
No local do nome do destinatário, a seguinte informação: “Uma quinta de cavalos de um casal formado por um islandês e uma dinamarquesa, com três filhos e um monte de ovelhas!”.
Em baixo, um mapa do local, com alguns pontes de referência, que ajudassem o carteiro.
Ao lado, uma informação sobre a mulher: “A dinamarquesa trabalha num supermercado de Búðardalur”. A terminar, um agradecimento ao carteiro: “Obrigado, rapaz!”.
Informação trabalhosa e suficiente para que o destinatário recebesse a missiva, que se tornou viral.
