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Pobreza: Pedidos de ajuda aumentam 24 por cento

Pobreza continua a crescer em Portugal. Segundo dados da Assistência Médica Internacional (AMI), os pedidos de ajuda aumentaram 24 por cento, entre 2009 e 2010. O corte nos subsídios sociais e o desemprego são as razões para este avolumar deste fenómeno.

A maioria da população que recorre ao apoio da AMI não está em idade de reforma, nem são incluídos os menores de idade de famílias pobres: são adultos em idade laboral, mas que estão desempregados.

Há ainda mais sem abrigo, mais mulheres em situação precária e classes sociais que, apesar de ainda dispensarem ajuda, estão na fronteira da pobreza.

Segundo a AMI, o ano de 2010 foi o pior de sempre em Portugal, com um crescimento muito acentuado, no que diz respeito ao pedido de ajuda. Há cada vez mais famílias sem recursos para responder a necessidades básicas, como a alimentação.

Verificaram-se, numa comparação entre 2009 e 2010, mais 3000 pedidos de ajuda, o que representa uma média de mais oito pedidos de assistência por dia, que se verificam sobretudo nos grandes centros urbanos: Lisboa e Porto.

A AMI assinala ainda outro dado preocupante: em 2010, dos 1800 casos que recebeu, 700 são novos pobres, o que representa mais de um terço do total e um crescimento na ordem dos 12 por cento, em comparação com 2009.

A AMI dispõe de nove centros de apoio em Portugal, que no ano passado acolheram solicitações de 12 300 pessoas. Este número bate todos os recordes da organização.

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