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PNUD preocupado com elevada taxa de pobreza em Angola

O diretor em Angola do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mostrou-se hoje preocupado com aquilo que classificou de “muito elevada” taxa de pobreza no país, 52 por cento.

Presente na apresentação do “Estudo Global da Pobreza Multidimensional em Angola 2018”, Henrick Larsson defendeu um “trabalho conjunto” do governo e da sociedade civil para enfrentar os desafios apresentados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“A taxa [de pobreza] aqui em Angola é 52 por cento e é muito elevada, um em cada dois angolanos vive em pobreza multidimensional, por isso estamos juntos hoje para marcar a Semana Social 2019, com um tema relevante para todos nós: o Desenvolvimento Sustentável”, disse.

Discursando, em Luanda, na abertura da 6.ª Semana Social angolana, organizada pela organização não-governamental Moisaiko – Instituto para Cidadania, em parceria com a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), o responsável apontou caminhos para um “desenvolvimento sólido”.

O desenvolvimento sustentável “só pode ser construído com empreendimentos que, além do crescimento económico, priorizem a redução da pobreza e da fome, conservação do meio ambiente, as boas práticas sociais e a valorização do capital humano”.

Neste sentido, acrescentou, o PNUD trabalha em parceria com o Governo angolano e com a sociedade civil angolana, no seu todo, para, conjuntamente, identificar “soluções locais para enfrentar os desafios que o desenvolvimento sustentável se propõe”.

A Semana Social 2019 decorre, até quinta-feira, em Luanda, juntando especialistas angolanos e estrangeiros para um olhar sobre os mecanismos de desenvolvimento socioeconómico do país.

Desenvolvimento em Angola: O Papel das Comunidades, Uma Cidadania ao serviço do Desenvolvimento e as Comunidades Cristãs ao serviço do Desenvolvimento da Sociedade constam os temas em discussão neste encontro.

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