O primeiro-ministro de Cabo Verde anunciou hoje a intenção de duplicar o rendimento per capita até 2026 e colocar o país na lista dos dez pequenos países insulares mais bem cotados no Índice de Desenvolvimento Humano.
Ulisses Correia e Silva falava durante o encerramento do II Fórum Africano da Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), que decorreu desde terça-feira, na cidade da Praia.
“A nossa meta é colocar Cabo Verde na lista dos dez primeiros pequenos países insulares mais bem cotados no Índice de Desenvolvimento Humano”, afirmou o chefe do Governo, acrescentando: “Para tal, as condições de saúde e de salubridade são determinantes, acompanhadas pela educação acessível e de qualidade e pelo aumento do rendimento per capita que pretendemos duplicar até 2026”.
Segundo Ulisses Correia e Silva, “estes são compromissos fundamentais para com as atuais e as próximas gerações para uma vida saudável, com oportunidades e felicidade”.
“Como país arquipelágico, as exigências e os esforços de investimento são diferentes de países continentais. Investimentos em infraestruturas de saúde são necessários em todas as ilhas, mas devem ser complementares por cada vez maior e melhor conectividade aéreas e marítimas, para facilitar a mobilidade e pelas tecnologias como a telemedicina, que permitem o acesso à distância a serviços de qualidade”, adiantou.
Para o primeiro-ministro cabo-verdiano, “o aumento da cobertura da segurança social, a política de inclusão social e produtiva dirigida à autonomia e autossuficiência das famílias e o plano de cuidados dirigidos às populações com deficiência são instrumentos importantes que impactam positivamente a qualidade da saúde”.
O II Fórum Africano da Saúde da OMS, que hoje terminou, teve como tema “Alcançar a cobertura universal de saúde e segurança sanitária: a África que queremos ver”.
Do evento resultou uma declaração, divulgada pelo ministro da Saúde e Segurança Social, Arlindo do Rosário, na qual os Estados-membros se comprometeram, entre outros aspetos, a “intensificar a implementação da estratégia da cobertura universal de saúde como uma forma eficaz de garantir o direito à saúde para todos sem restrições financeiras, contribuindo para o bem-estar social das populações e para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.
Os participantes concordaram em que os Governos e parceiros devem “priorizar iniciativas focadas nas comunidades, unidades e distritos para o reforço dos sistemas de saúde, para assegurar a prestação sustentada dos serviços essenciais”.
Os Estados-membros devem ainda “promover o diálogo dos intervenientes internacionais e parcerias público-privadas, incluindo organizações intergovernamentais, setor privado, bancos de desenvolvimento e comunidades económicas regionais, autoridades locais, instituições de investigação e universidades”.
Na sua intervenção final, a diretora regional da OMS para África enalteceu o debate de três dias em Cabo Verde, país com o qual disse que os participantes aprenderam.
Hoje, afirmou Matshidiso Moeti, “há uma dinâmica no continente africano para a cobertura universal dos serviços de saúde e para a resposta às emergências e aos surtos”.
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