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PM Boris Johnson confiante num “novo acordo, um acordo melhor”

O novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, mostrou-se hoje convicto de que será possível negociar um “novo acordo, um acordo melhor” para o Brexit, num discurso feito após a indigitação pela rainha Isabel II.

O acordo, disse, “vai maximizar as oportunidades do Brexit”, ao mesmo tempo que “vai permitir desenvolver uma nova e excitante parceria com o resto da Europa, baseada no livre comércio e no apoio mútuo”.

Numas palavras de homenagem à resiliência e paciência da antecessora Theresa May, criticou os pessimistas, dentro e fora do país, que pensam que, “após três anos de indecisão” o país “se tornou prisioneiro” e que é incapaz de sair da União Europeia.

“Vamos restaurar a confiança na nossa democracia e vamos cumprir as promessas repetidas do Parlamento às pessoas e sair da União Europeia a 31 de outubro, sem mas nem meio mas”, vincou.

O líder do partido Conservador, Boris Johnson, foi hoje indigitado primeiro-ministro britânica pela rainha Isabel II, na sequência da demissão formal de Theresa May devido à dificuldade em aplicar o Brexit.

Boris Johnson, o 14.º primeiro-ministro do reinado de Isabel II, foi empossado numa audiência no palácio de Buckingham.

A chegada ao palácio foi perturbada por manifestantes contra as alterações climáticas, que se atravessaram na estrada para tentar impedir a passagem do carro, e no exterior do palácio estavam ativistas em defesa de um novo referendo ao Brexit, mas a polícia conseguiu evitar distúrbios.

Sucessora de David Cameron, que se demitiu após o referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) em 2016, Theresa May esteve em funções durante três anos, mas em maio anunciou a decisão de renunciar devido à dificuldade em completar o processo do Brexit.

À saída de Downing Street, May vincou que “a prioridade imediata é completar” a saída da União Europeia “de uma forma que funcione para todo o Reino Unido” e acrescentou que, executado com sucesso, o Brexit pode significar “um novo começo” para o país, “uma renovação nacional” que “pode fazer ultrapassar o tempo atual para o brilhante futuro o povo britânico merece”.

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