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Plasma que Portugal deitava ao lixo vai render seis milhões

plasmaA venda de plasma vai render a Portugal seis milhões de euros, em 2012, revela o presidente do Instituto Português de Sangue, Álvaro Beleza, na inauguração do maior centro de sangue nacional, em Coimbra. Até 2010, aquele componente líquido de sangue não era aproveitado.

Segundo Álvaro Beleza, o fornecimento de 300 mil litros de plasma “de quarentena e inativado” e o processo do fracionamento do plasma português “vai gerar receitas de seis milhões de euros”, no próximo ano.

“Todo o plasma português está a ser aproveitado. Iniciámos, há uma semana, o processo de inativação, a pedido. Iremos fornecer plasma inativado à pediatria e oncologia, sempre que os hospitais nos solicitarem”, revela Álvaro Beleza à TSF.

Curioso é o facto de todo esse componente, em Portugal, até 2010, ter um destino: o balde do lixo. Agora, é reaproveitado, gerando uma receita significativa e, acima de tudo, servindo de apoio fundamental aos médicos.

Álvaro Beleza participou, hoje, na cerimónia de inauguração do maior centro nacional de sangue, que se localiza em Coimbra. Beleza é o presidente demissionário do Instituto Português de Sangue, que atravessa um processo de reforma.

Redução de trabalhadores e um plano de redução de despesa permitiram mudar a realidade financeira daquele instituto. “Tivemos, em 2011, uma poupança de três milhões de euros e registámos um milhão de euros de aumento de receitas, uma vez que fornecemos mais componentes do sangue”, refere.

Álvaro Beleza será substituído por Hélder Trindade, no organismo que a partir do próximo ano terá nova designação: Instituto Português de Sangue e Transplantação.

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