Desporto

PJ tem mensagens que podem associar Bruno ao terror na Academia

O nome de Bruno de Carvalho poderá estar associado ao ataque à Academia do Sporting, em Alcochete. O Correio da Manhã (CM) divulga mensagens intercetadas pela Polícia Judiciária (PJ) entre André Geraldes e o antigo líder leonino, onde se terá sido sugerido mandar uma das claques para ‘cima dos jogadores’.

O CM adianta que o telemóvel apreendido pela PJ no âmbito do processo ‘Cashball’ permitiu às autoridades aceder a conteúdo que poderá colocar em causa Bruno de Carvalho.

Numa dessas mensagens, revela o CM, André Geraldes aconselha a Bruno de Carvalho a ida de uma das claques junto do plantel verde e branco.

A invasão à Academia de Alcochete aconteceu a 15 de maio e Bruno de Carvalho já revelou o que teria feito se estivesse no local, na altura em que o plantel foi atacado.

As mensagens estão a ser transcritas e esperam pela validação por parte de um juiz de instrução, no Porto, para que sejam encaminhadas para a investigação e anexadas ao processo da invasão a Alcochete, que corre no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP).

As autoridades procuram perceber quem incentivou o grupo a atacar os jogadores e funcionários leoninos dentro das instalações do clube.

A investigação procura, igualmente, perceber se alguém deteriorou o clima entre adeptos e jogadores, precipitando o ataque, que terá sido combinado através de uma aplicação para telemóveis.

Outras mensagens reveladas

Em alguns grupos de WhatsApp (‘Piranhas’, ‘Exército Invencível’ e ‘Academia Amanhã’), o CM teve acesso a mensagens que foram sendo partilhadas não identificando os alegados autores, neste conteúdo.

“Batam neles PF”, “Que vergonha f* vamos bater neles?” “Filhos de uma grande p* por mim era ir ao treino” “Bora vamos lá… tudo a levar nos cor**”, revela o CM.

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