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PJ já identificou os responsáveis pelo ato de vandalismo numa gravura do Vale do Côa

A Polícia Judiciária (PJ) já identificou os dois homens responsáveis pelo ato de vandalismo numa gravura do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), no passado dia 25 de abril e denunciado no dia 28 pela Fundação Côa Parque.

O Departamento de Investigação Criminal da Guarda da PJ emitiu um comunicado onde informa que os indivíduos “são responsáveis pela produção de dois desenhos e uma inscrição legendária sobre o Painel Central de Arte Rupestre da Ribeira de Piscos, pertencente ao Parque Arqueológico do Vale do Côa, vulgarmente conhecido pela representação do ‘Homem de Piscos’, o qual está classificado como monumento nacional e como património mundial pela UNESCO”.

A PJ de Guarda esclarece ainda que o ato de vandalismo ocorreu durante um passeio local de vários ciclistas, que utilizaram uma pequena pedra de xisto, “que funcionou como instrumento de incisão sobre o bloco rochoso que acolhe várias gravuras do período Paleolítico Superior, entre as quais, a única figuração antropomórfica paleolítica até hoje claramente identificada em Portugal”.

Os dois homens, com 25 e 30 anos, residentes em Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, foram constituídos arguidos e confessaram “a autoria dos referidos desenhos e inscrição legendária, os quais, segundo parecer técnico especializado, terão danificado, de forma irremediável, aquele mencionado património mundial de arte rupestre”, avança a mesma nota.

Os dois homens são agora suspeitos de um crime de dano qualificado, punível com uma pena de prisão até oito anos, segundo avançou uma fonte da PJ à agência Lusa.

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