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PJ detém suspeito de atropelamento de quatro pessoas na Avenida 24 Julho em Lisboa

O homem suspeito do atropelamento de quatro pessoas, na segunda feira, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa, foi hoje detido pela prática de seis crimes de homicídio na forma tentada, informou a Polícia Judiciária (PJ).

Quatro pessoas ficaram na segunda-feira feridas, uma das quais com gravidade, na sequência de um atropelamento na Avenida 24 de Julho, junto ao número 58, na zona de Santos.

O suspeito deste atropelamento, um homem de 42 anos, encontrava-se em fuga, depois de ter abandonado a viatura que conduzia, de matrícula espanhola, noutra artéria da cidade.

Em comunicado, a PJ informa que o homem é suspeito de seis crimes de homicídio na forma tentada, uma vez que conduzia “velozmente, em contramão”, e “investiu contra um grupo de seis pessoas que se encontrava à porta de um estabelecimento de diversão noturna”.

“Em consequência do ato, foram atingidas quatro dessas pessoas, três das quais sofreram ferimentos ligeiros e a quarta lesões muito graves que levaram ao seu internamento hospitalar e a intervenção cirúrgica urgente, correndo, ainda, perigo de vida”, sublinha a nota.

A PJ acrescenta que os motivos para este atropelamento poderão estar relacionados com uma discussão entre o suspeito, os seguranças e vários clientes do espaço de diversão noturna.

Em comunicado, o estabelecimento de diversão noturna, a discoteca KREMLIN, esclareceu que “não existem evidências” que confirmem que o condutor responsável pelo atropelamento tenha estado no interior do espaço, acrescentando que “não houve qualquer expulsão da discoteca durante a noite ou madrugada que ocasionasse o episódio, ao contrário do que tem sido veiculado”.

“À hora do incidente, o KREMLIN já se encontrava encerrado”, informou a gerência do estabelecimento, referindo, ainda, que “não foi, até ao momento, contactada por qualquer autoridade para pedir esclarecimentos ou imagens de vídeo vigilância que possam ajudar a investigação”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial, no qual lhe serão aplicadas as medidas de coação adequadas.

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