O relatório da Polícia Judiciária sobre a explosão no apartamento de Sónia Brazão sugere que a atriz provocou a fuga de gás propositadamente, mas não a explosão. O Ministério Público vai formalizar a acusação.
A investigação à explosão de 3 de junho no apartamento de Algés está concluída e no relatório enviado para o Ministério Público de Oeiras, a PJ considera que Sónia Brazão provocou a fuga ao ter “intencionalmente aberto os bicos do fogão”.
Esta ação causou uma libertação excessiva de gás, mas sem intenção de provocar uma explosão no apartamento. A explosão aconteceu quando um eletrodoméstico foi acionado.
A atriz, que sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus, incorre agora numa pena de prisão, que pode ir dos três aos 10 anos ou de um a oito anos, caso se considere determinante a negligência de Sónia Brazão. O Ministério Público de Oeiras vai formalizar a acusação nos próximos dias.
Os prejuízos causados pela explosão, segundo a seguradora, atingem os 500 mil euros, fatura que poderá ter de ser paga por Sónia Brazão, caso se comprove a responsabilidade da atriz.