Desporto

PJ teve acesso a documentos da FPF antes das buscas no Benfica

Os inspetores da Polícia Judiciária terão tido acesso a informações junto da Federação Portuguesa de Futebol que terão motivado a buscas ao estádio da Luz e à casa do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. De acordo com a TVI, a PJ teve acesso a documentos sobre nomeações e notas de árbitros que, cruzadas com outras informações, terão motivado as buscas.

Segunda uma notícia avançada pela TVI, a Polícia Judiciária esteve na Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em julho, com o objetivo de recolher informações relativas ao caso dos emails, com suspeitas de corrupção ativa e passiva.

O presidente da FPF, Fernando Gomes, contactou a PJ e a Procuradoria Geral da República no sentido de disponibilizar todas as informações, pelo que estas visitas aconteceram naturalmente e por mais do que uma ocasião.

Neste contexto, a análise da Judiciária, em paralelo com os emails divulgados por Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, incidiu sobre o cruzamento de todo os dados levantados (nomeações, notas de árbitros e relatórios de observadores datados desde dezembro de 2011) e motivou as buscas ao Estádio da Luz.

Além do Estádio da Luz, as autoridades estiveram também na casa do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, assim como de Paulo Gonçalves, assessor jurídico do clube, do ex-árbitro Adão Mendes e ainda de Pedro Guerra, ex-diretor de conteúdos da BTV.

O diretor de comunicação do FC Porto, recorde-se, acusa o Benfica de influenciar o setor da arbitragem e deu conta de alegadas trocas de mensagens entre o atual presidente da FPF, na altura presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Guerra e Carlos Deus Pereira, ex-presidente da Assembleia-Geral da LPFP.

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