A sala estava cheia, numa noite de frio e chuva e com a entrevista de Pedro Passos Coelho na RTP. Muita gente preferiu participar na iniciativa, em vez de ficar no conforto do lar.
Este debate teve como assunto incontornável José Sócrates e a vida interna do PS. José Maria Costa, mais contido e discreto, não deixou de enviar recados para o Congresso sendo contra a atribuição da presidência do PS a Carlos César. É de opinião que deveria ser uma figura não tão ligada à candidatura interna de António Costa nas eleições primárias.
Costa venceu folgadamente e ficou decidido que os lugares seriam distribuídos da seguinte forma: 70 por cento para os apoiantes de António Costa e 30 para os apoiantes de António José Seguro.
Estas contas, feitas logo a seguir à disputa das eleições internas, foram analisadas. José Maria Costa mostrou-se contrário a uma metodologia que não cai bem na opinião pública.
Igualmente pouco sensato é fazer recuperar as subvenções vitalícias. António Costa não deveria ter autorizado que o PS fosse a favor de os deputados e polticos recebessem as subvenções vitalícias.
Por outro lado, os partidos tardam a perceber que a lógica de quotas e dos interesses localistas tem de mudar. Tardam em perceber que têm de apresentar propostas adequadas às necessidades do país e não de ciclos eleitorais. São hoje as questões da governabilidade que se colocam a todos nós e estes são também grandes desafios à Democracia em Portugal.
Manuel Pizarro, que foi membro de um Governo de José Sócrates, defendeu até à exaustão José Sócrates, acha que não se podem fazer julgamentos na praça pública e entende que num estado de direito há presunção de inocência.
Com humor e de forma exuberante, Manuel Pizarro, na sua intervenção, salientou as causas possíveis da nossa crise pela falta de competitividade. Portugal não é um país competitivo e isso não é um problema exclusivo de Portugal.
As causas possíveis foram a criação do euro e o fim dos mecanismos de ajustamento financeiro. O alargamento da Europa a leste que criou desequilíbrios.
Por fim salientou que há duas formas de ver as coisas: há quem ache que Portugal se torna mais competitivo com uma reestruturação; outros que é preciso investimento público para evitar o empobrecimento e fazer andar a economia. Manuel Pizzarro realçou que a dívida pública desde 2011, passou de 93 para 134 por cento.
O próximo debate do Clube dos Pensadores está marcado para 15 de dezembro, segundo adianta Joaquim Jorge, fechando o ciclo de debates, em 2014.
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